As admissões de mais de 1,6 mil milhões de BGN para apoiar jovens e novos agricultores e investimentos em infra-estruturas terão início no âmbito do Plano Estratégico para o Desenvolvimento da Agricultura e das Zonas Rurais 2023-2027 até ao final do ano. Em reunião da Comissão de Acompanhamento do Plano Estratégico foi adoptado o calendário indicativo de lançamento das intervenções. O apoio ao abrigo destas abrange uma variedade de atividades, incluindo o desenvolvimento de setores não agrícolas, como o artesanato e os serviços, a modernização das infraestruturas de irrigação e as atividades agrícolas.
“As admissões planeadas ajudarão a melhorar a viabilidade económica das zonas rurais e a enfrentar os sérios desafios enfrentados pelos agricultores nos últimos anos”, disse a Vice-Ministra da Agricultura e Alimentação, Dra. Lozana Vasileva. Acrescentou que os agricultores aguardam a adopção das intervenções do Plano Estratégico, porque permitirão a abertura de novas actividades produtivas e a expansão e modernização das existentes.
Serão também apoiados projetos inovadores na agricultura direcionados para novas tecnologias e métodos de produção, bem como grupos e organizações de produtores que visem um melhor posicionamento no mercado e adaptação às exigências do mercado. Estão também previstas admissões para a realização e desenvolvimento de atividades não agrícolas, bem como para apoio à melhoria de infraestruturas municipais.
Em Novembro abrem-se inscrições para as seguintes intervenções:
• “II.G.6 – Investimentos em serviços básicos e infra-estruturas de pequena escala em zonas rurais” com um orçamento de 500 milhões de euros
• “II.D.1. – Auxílio ao arranque para a instalação de jovens agricultores na agricultura” com um orçamento de 90 milhões de euros
• “II.D.2. «Apoiar explorações muito pequenas» com um orçamento de 30 milhões de euros
• “II.D.3. – Auxílio ao arranque para fixação de novos agricultores na agricultura” com um orçamento de 20 milhões de euros
• “II.Z.3 – Apoio a organizações ou agrupamentos de produtores” com um orçamento de 12,5 milhões de euros
Em dezembro serão aceitas as seguintes intervenções:
• “II.G3 – Investimentos em atividades não agrícolas em zonas rurais” com um orçamento de 98 milhões de euros
• “II.D.5 – Investimentos em infraestruturas de rega” com um orçamento de 100 milhões de euros
• “II.Z.1. – Apoio a grupos operacionais no âmbito da Parceria Europeia de Inovação” com um orçamento de 1 milhão de euros.
Durante o encontro foi apresentada uma Metodologia para determinação dos orçamentos garantidos dos municípios no âmbito da definição de áreas rurais, que será aplicada à intervenção “Investimentos em serviços básicos e infra-estruturas de pequena escala em áreas rurais”. Isto garante o acesso aos fundos em cada território municipal de acordo com as suas necessidades. Foram também votados os critérios de avaliação, segundo os quais as propostas de projetos serão ordenadas de acordo com as diversas medidas apresentadas pelos candidatos.